Flavio Cruz

A inveja da lua

Majestoso, indiferente a todos, o sol,  soberano,  governa o dia. À noite, pálida, a lua tenta conquistar seu próprio espaço. Às vezes, se esconde pela metade, outras mostra de si, só uma tira. Dias há que, tímida, se esconde por inteira. Às vezes, vem de dia só para espiar o que os outros estão fazendo.
Para ela, porém, o  momento mais difícil é quando  a noite está cheia de estrelas. Ela se sente pequena e diminuída diante da exuberância da Terra azul, brilhante, desfilando ao redor do sol. Entretanto, ela não perde a pose. Explica com graça para os astros do firmamento que aquela bela esfera, cor de anil, é sua mãe. Que um dia, vai crescer e ser igual a ela. Maior ainda, talvez. Uma enorme e maravilhosa lua azul bailando com charme sem par na passarela  infinita do céu. Lá em cima, as constelações todas, com pena dela, fingem acreditar...
 

Toutes les droites appartiennent à son auteur Il a été publié sur e-Stories.org par la demande de Flavio Cruz.
Publié sur e-Stories.org sur 21.03.2015.

 
 

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