Flavio Cruz

A modelo

A modelo modela na passarela.

Com graça, beleza de uma garça, deixa o corpo cair, pra lá e pra cá. O corpo não cai, só balança, e em cada balanço, disfarça uma lágrima.

Parece um pássaro. Bate asas devagar, sem voar. É uma beleza só.

Tudo que ela veste, se veste de  cor, se veste de amor, se difunde no ar.

Suavidade sem par.

A modelo parece tão leve... Parece flutuar. Parece voar.

A modelo é tão bela.

A modelo modela.

Mas ninguém sabe, o que lá no fundo, se passa dentro dela.

Ela também sente dor, falta de amor, coitada dela...

Tão sozinha, tão suave, tão graciosa, tão bela...

Passa pela passarela

E deixa toda tristeza nela...

Toutes les droites appartiennent à son auteur Il a été publié sur e-Stories.org par la demande de Flavio Cruz.
Publié sur e-Stories.org sur 12.04.2015.

 
 

Commentaires de nos lecteurs (0)


Su opinión

Nos auteurs et e-Stories.org voudraient entendre ton avis! Mais tu dois commenter la nouvelle ou la poème et ne pas insulter nos auteurs personnellement!

Choisissez svp

Contribution antérieure Prochain article

Plus dans cette catégorie "Solitude" (Poèmes en portugais)

Other works from Flavio Cruz

Cet article t'a plu ? Alors regarde aussi les suivants :

A Arritmia rimada do amor - Flavio Cruz (Général)
Fin d´Octobre à Avignon - Rainer Tiemann (Solitude)
Candle of Time - Inge Offermann (La Vie)