Flavio Cruz

Um poema cheio de luz

E o poeta fez um poema,

um poema tão cheio de luz,

tanta era a luz que ele tinha,

que ele pairava no ar...

Era tão leve esse poema,

tão gentil, tão cheio de doçura,

que a toda gente encantava,

a todos enchia de amor...

Todos aqueles lindos versos,

a moça, que era tão carente,

logo, para si, tão somente,

quis, muito ansiosa, guardar.

Quis todos versos, um a um,

mais todas as sonoras rimas,

em sua alma, bem lá no fundo ,

com todo o ardor segurar...

Mas que nada, todo o esforço,

foi inútil, foi tudo em vão...

O poema de tão leve que era,

foi então subindo, subindo,

e lá em cima, lá nas nuvens,

com muitos anjos foi morar...

A moça, cá na terra, triste,

ninguém a podia consolar...

O poeta, gentil, então,

dela já se compadeceu.

Por que toda essa tristeza?

Por que tanto esse poema,

assim causou teu cobiçar?

Não vês que és tu, na verdade,

a única, ímpar, razão,,

desse meu febril poetar?

Como não vês que és tu mesma,

a luz, leve, doce, suave,

pairando tal qual bailarina,

etérea, divina, no ar?

 

 

 

Toutes les droites appartiennent à son auteur Il a été publié sur e-Stories.org par la demande de Flavio Cruz.
Publié sur e-Stories.org sur 09.08.2021.

 
 

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