Remisson Aniceto

O teatro

Estreitam-se da nossa Pátria as cercanias,
cresce a fome com a fuga das divisas, ri a peste.
A Nação, outrora honesta, se rende à tirania
de quem ouro recolhe e de poder se veste.

Queixoso é o povo dessa Lei que o oprime;
a sangria corre solta em cada Estado;
quem matou se desculpa e se redime:
a Mão do Poder é branca e sem pecado.

Olhem bem, vejam só os desgraçados.
NEROS se protegem na armadura
dos votos que lhes demos. Fazem festa!

Só nos cabem os ossos rejeitados.
O País é um teatro e A Ditadura
é a peça a que assistimos. Nada resta...
 

Toutes les droites appartiennent à son auteur Il a été publié sur e-Stories.org par la demande de Remisson Aniceto.
Publié sur e-Stories.org sur 13.08.2008.

 
 

Commentaires de nos lecteurs (0)


Su opinión

Nos auteurs et e-Stories.org voudraient entendre ton avis! Mais tu dois commenter la nouvelle ou la poème et ne pas insulter nos auteurs personnellement!

Choisissez svp

Contribution antérieure Prochain article

Plus dans cette catégorie "Politique & Société" (Poèmes en portugais)

Other works from Remisson Aniceto

Cet article t'a plu ? Alors regarde aussi les suivants :

Transición - Remisson Aniceto (Psychologique)
Silent Mood - Inge Offermann (Amour et Romantisme)