Irriquietas, eufóricas,
atropelam-se, vez ou outra,
secretas, melancólicas,
nas teclas do computador.
Palavras buliçosas,
inquietas, com ardor,
se agitam e dizem coisas
que não deviam dizer.
Dizem mais do que podem,
ou menos do que devem.
Ora tem gosto de mel,
outras vezes, de fel.
Estão na minha cabeça,
louquinhas para sair.
Às vezes eu até penso
que elas são realmente,
nada mais que pura gente.
Gente como a gente,
de verdade, carne e osso,
doidinhas como estão,
para nascer e crescer
e, enfim, acontecer!
Toutes les droites appartiennent à son auteur Il a été publié sur e-Stories.org par la demande de Flavio Cruz.
Publié sur e-Stories.org sur 22.08.2015.
Contribution antérieure Prochain article
Plus dans cette catégorie "Pensées" (Poèmes en portugais)
Other works from Flavio Cruz
Cet article t'a plu ? Alors regarde aussi les suivants :